31/08/2023
Definitivamente, a inovação é algo presente na realidade das pessoas desde o início dos tempos e é um fenômeno que se popularizou nos últimos anos.
Cada vez mais, em meio à competição e eventuais dificuldades econômicas, as empresas têm buscado melhorar a efetividade de suas ações. Por esta razão, a ideia de estabelecer um diagnóstico de maturidade da inovação nas empresa está cada vez mais difundida. E o esforço é coletivo, desde pequenas até grandes consultorias ou aceleradoras de inovação corporativa, como a WaM.
Quer saber o que envolve um bom diagnóstico de maturidade de inovação e o que você precisa levar em consideração na hora de diagnosticar a sua empresa? Acompanhe o texto a seguir.
Inovação não é um conceito novo, mas a novidade é a sua popularização. Como o professor Clayton Christensen observou, inovação é uma chance de mudança no processo pelo qual uma organização transforma trabalho, capital, materiais ou informações em produtos e serviços de maior valor.
A palavra-chave que dá significado à inovação é a transformação. E é por esta razão que, em meio a pandemia da Covid-19, a expressão “transformação digital” ganhou tanta força. No entanto, devemos reforçar que não se trata de um fenômeno ligado somente à pandemia.
Ao observar a busca pela expressão transformação digital no Google Trends, notamos que desde 2015, o volume de buscas no Google é superior aos anos anteriores, com um pico em 2018 e nova alta a partir de 2020.
A inovação não se trata somente de transformação digital, mas de como a organização se transforma ao longo do tempo. Ainda assim, com a revolução digital e o surgimento da internet, empresas constituídas antes desse fenômeno enfrentam um grande desafio para mudar.
Esse desafio em se transformar ocorre, pois muitas regras de negócio que as orientavam na era pré-digital não se aplicam mais. Entretanto, mesmo nesse contexto, ainda vemos grandes empresas como Siemens, GE, BASF, Target, Wal-Mart, Nike, dentre tantas outras, sobrevivendo de maneira bem-sucedida às transformações.
Quando comparamos empresas que sobreviveram às transformações impostas ao longo do tempo com empresas que fecharam as portas ou até mesmo com startups que, por sua vez, já são companhias adaptadas às regras de negócio da era digital, notamos diferenças na maneira como cada empresa lida com a inovação.
Por esta razão, na última década, muitas empresas de consultoria lançaram seus próprios Modelos de Maturidade em Inovação. Bons exemplos são:
E essa semelhança se dá pela proximidade que esses modelos possuem do CMMI ou Capability Maturity Model Integration.
Este modelo foi desenvolvido durante a década de 1980 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD). O objetivo de mensurar o risco na contratação de empresas de software.
O modelo passou a ser aplicado em várias empresas para adequar seus processos de criação de produtos e funcionou como um guia para a melhoria dos processos da empresa.
Com a difusão deste modelo, entre outras áreas e empresas de diferentes segmentos, a área de inovação passou a adotar o CMMI para avaliar a maturidade dos processos de gestão da inovação.
No geral, o CMMI categoriza as empresas em cinco estágios em termos de suas capacidades de inovação. Esses estágios são:
Basicamente, o CMMI começa em um nível onde as atividades de inovação são inexistentes, depois passam de reativos para proativos e, finalmente, para um local onde existem processos de inovação claros e bem estruturados em vigor em toda a organização. Neste ponto, as mudanças nos processos são principalmente incrementais por natureza.
Como você já deve ter imaginado, a maioria dessas abordagens foi construída com o estilo tradicional de inovação baseada nas atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Esses modelos são um excelente ponto de partida e podem ajudá-lo a melhorar os recursos e processos de inovação em sua organização.
No entanto, embora recursos e processos sejam importantes, há muito mais para o desempenho consistentemente alto de inovação do que apenas a maturidade dos processos que a organização possui. De modo geral, empresas inovadoras como Apple, Hyundai ou Bayer, parecem ter os mesmos quatro elementos principais: escala, equilíbrio, foco claro e estrutura.
O primeiro ponto, e talvez o mais importante, é entender que as empresas mais inovadoras não contam com uma única equipe de P&D ou laboratório de inovação para seus resultados. Essas empresas, independente do tamanho, sempre têm inovação acontecendo em todos os níveis e nas diferentes partes da organização.
Um dos desafios da inovação é a natureza imprevisível. Por um lado, você precisa investir continuamente em iniciativas de inovação transformadora (transformational innovation) que possam ajudar a impulsionar o crescimento futuro e a lucratividade de sua organização a longo prazo.
Por outro lado, você também precisa continuar melhorando seus negócios existentes para se manter competitivo e criar resultados financeiros de curto prazo. As empresas mais inovadoras seguem algo próximo à regra 70-20-10 do google: 70% do seu investimento em inovação deve ir para o núcleo (core, ou seja, melhoria de processos e produtos já existentes), 20% para adjacentes (expandir para novos mercados) e 10% para iniciativas transformacionais (busca por soluções inéditas).
Em um cenário onde escala e equilíbrio estejam resolvidos, o desafio será manter o foco. Em outras palavras, suponha que sua empresa tem várias unidades de negócios e de tecnologia diferentes trabalhando em inovação. Sem uma liderança com foco estratégico claro e um forte alinhamento em toda a organização, é muito provável que a situação acabe no caos.
As empresas mais inovadoras encontram uma maneira de definir limites e concentrar esforços na busca de metas estrategicamente importantes. Com isso, essas empresas são capazes de permitir que suas equipes tenham mais liberdade na busca por esses objetivos, o que por sua vez as ajuda a se mover mais rápido, aprender mais e, assim, tomar decisões mais fundamentadas.
O último ponto é a capacidade da organização de selecionar e desenvolver ideias sistematicamente. No geral, as empresas presentes em uma indústria ou segmento têm mais ou menos as mesmas ideias inovadoras. Por esta razão, o diferencial está na capacidade de execução
A chave para fazer isso de maneira escalável é a partir de estruturas e processos adequados para identificar boas ideias e desenvolvê-las, bem como matar as ideias menos promissoras. Na prática, isso geralmente inclui ferramentas para coletar e gerenciar ideias, uma infraestrutura para testá-las, bem como processos claros para a tomada de decisões.
Com o diagnóstico de estágio de inovação da WaM, sua empresa terá a chance de reunir informações relevantes para a mudança desejada no seu ambiente organizacional. Uma ferramenta bastante útil para análise e avaliação da empresa no que diz respeito ao ambiente interno e amadurecimento do negócio.
O amadurecimento é um processo natural pelo qual a empresa deve passar, indo desde um momento no qual ele ocorre de forma mecânica até atingir uma maior maturidade, quando a inovação será orgânica. Afinal, a inovação deve fazer parte de uma boa gestão e não uma área independente na organização.
Nesse sentido, a inovação, de uma forma ou de outra, se tornará parte essencial das operações centrais da maioria das organizações em um futuro próximo. É provável que haja muito menos labs, hackathons e especialistas em inovação, mas muito mais pessoas responsáveis por inovar em sua própria área de responsabilidade.
Nesta jornada, você pode contar com uma aceleradora de inovação corporativa e socioambiental próxima, ágil, customizada, estratégica e surpreendente para ajudá-lo e capacitá-lo. Vamos juntos guiar para o impossível? Venha conosco!