06/08/2024
Você sabia que no contexto corporativo, medir a inovação é crucial para otimizar recursos e estabelecer conexões que ampliem a capacidade produtiva e o know-how das empresas? Em outras palavras, isso permite identificar quais setores estão avançando nesse processo e a entender a dinâmica associada ao aumento da complexidade, além de ajudar a impulsionar a Maturidade de Inovação.
Portanto, as métricas precisam estar alinhadas às estratégias das empresas para mostrarem com precisão como as iniciativas de inovação estão auxiliando a atingir os objetivos. Mas por onde começar e como medir a inovação? Acompanhe o artigo a seguir!
As métricas para mensurar a inovação de uma empresa podem variar dependendo do setor, das estratégias, dos processos de inovação, entre outros fatores. Mas, independentemente disso, é preciso olhar para dois grupos de indicadores: direcionadores e solucionadores.
Os direcionadores ajudam a medir os impactos de determinadas ações enquanto elas ainda estão acontecendo. Em outras palavras, são bastante úteis para afinar a rota de processos e atividades antes que o prazo final termine.
Alguns exemplos de direcionadores são: número de horas e pessoas envolvidas no projeto por cada etapa, taxa de atraso de cronograma, número de ideias por etapa, dentre outros.
Já os solucionadores ajudam a entender o resultado final de cada ação feita pelas pessoas, departamentos e empresas. Dessa forma, as iniciativas de inovação podem ter seus efeitos práticos mensurados de forma a permitir que se avalie o retorno para a empresa.
No que diz respeito aos solucionadores, podemos considerar: quantidade de projetos de inovação bem sucedidos, o valor médio de horas/dias economizados com a implantação de um projeto, entre outros.
Esses dois grupos são relevantes para mensurar quaisquer iniciativas de inovação, sejam elas relacionadas à cultura de inovação, intraempreendedorismo, inovação aberta, pesquisas e desenvolvimento, entre outras iniciativas.
Normalmente, quanto maior uma organização, mais difícil é inovar e, sob essa perspectiva, acompanhar de modo preciso drivers e outcomes é a peça-chave para uma bem sucedida estratégia de inovação.
Por exemplo, o ex-vice-presidente de criatividade da Adobe e atual diretor executivo da Kickbox, Mark Randall, simplificou esse fenômeno. A partir da percepção de que se gastava muito em seus projetos de intraempreendedorismo com um retorno muito baixo em número de projetos que saíam da fase de protótipo para a fase de execução, Randall assumiu a missão de criar um método que pudesse ensinar outras pessoas a inovar, que guiasse de maneira clara e simples as pessoas pela jornada da inovação.
Antes de conceber a Adobe Kickbox, a empresa rodou cerca de duas dúzias de projetos de intraempreendedorismo por ano. Esses projetos levaram um ano inteiro para passar da fase de ideação para a fase de mock-up (protótipo de baixa fidelidade).
Mas desde o lançamento da Kickbox, em 2013, a Adobe viu cerca de 1.200 ideias chegarem à fase de mock-up, todas a um custo total mais baixo do que o método anterior. Portanto, foi essencial para o sucesso da Kickbox a clareza de quais indicadores acompanhar para, assim, aperfeiçoar o método.
De modo objetivo, no caso da Kickbox, havia grande preocupação com o retorno do investimento (ROI), uma vez que os recursos investidos geram um número baixo de protótipos que, por sua vez, eram outro indicador importante – ambos os indicadores como outcomes relevantes. Somado a isso, Randall também esteve atento ao número de protótipos que se tornaram projetos – um driver importante que o auxiliou a ajustar a rota.
Após examinar os grupos e definir os indicadores que serão mensurados, algumas perguntas também podem ser respondidas, como:
Estas são perguntas que podem auxiliar na construção das métricas mais adequadas para a sua empresa, de acordo com o nível de maturidade da sua companhia.
Gostou de saber mais sobre como medir a inovação da sua empresa? Então continue nos acompanhando para receber dicas e mais informações!