28/11/2024
Nos últimos anos, cada vez mais empresas têm buscado soluções mais criativas, que não apenas atendam às demandas do mercado, mas também promovam um impacto positivo nas comunidades e no meio ambiente, como no caso do ESG (Environmental, Social and Governance).
De acordo com o “Panorama ESG 2024”, da Amcham Brasil, 71% dos empresários que participaram deste levantamento já implementaram ou começaram alguma ação ambiental, social ou de governança em suas empresas.
A pesquisa também indicou um crescimento de 24 pontos percentuais na curva de adoção de práticas de ESG com relação ao mesmo levantamento de 2023. Esse aumento representa mudanças no ambiente de negócios, no comportamento de compra do consumidor e na forma como a sociedade enxerga a responsabilidade corporativa.
As organizações que se adaptam a essa nova realidade podem gerar um impacto mais positivo no mundo, melhorar sua performance financeira e se posicionar de maneira sólida no mercado. Além de atender às expectativas de um público mais consciente, criando um legado cada vez mais sustentável e inovador.
Confira alguns pontos que impulsionaram essa mudança.
Os consumidores estão se tornando cada vez mais conscientes sobre os impactos ambientais e sociais das instituições. Eles exigem transparência sobre como as empresas lidam com questões sustentáveis.
Segundo a pesquisa da Descarbonize Soluções, 70% dos brasileiros consideram o comprometimento ambiental por parte das marcas um critério essencial para decidirem a compra de um produto.
Entre os entrevistados, 40% disseram que a responsabilidade ambiental é um fator decisivo na hora da compra. Para 30%, a sustentabilidade é um fator muito importante, enquanto apenas 2,4% disseram que o critério é irrelevante.
Investidores estão cada vez mais focados em métricas de ESG para avaliar o risco e o potencial de crescimento de uma empresa. Há uma crescente demanda por investimentos em empresas que adotam práticas responsáveis, com investidores preferindo fechar parcerias com aquelas que demonstram um compromisso com a sustentabilidade e a governança ética.
O estudo “Sustainable Investing: Resilience and Responsibility” (Investimento Sustentável: Resiliência e Responsabilidade), publicada pela BlackRock, aponta que 94% dos investidores institucionais e 90% dos investidores de varejo afirmam estarem comprometidos com a integração de fatores ambientais, sociais e de governança em suas decisões de investimento.
Além disso, 88% dos investidores institucionais e 86% dos investidores de varejo acreditam que as considerações ESG são essenciais para gerenciar riscos e gerar retornos financeiros.
Políticas públicas em várias partes do mundo estão tornando as práticas sociais e ambientais muito mais rigorosas. Diversas regulamentações, como a exigência do relatório de impacto ambiental ou os compromissos com a redução de emissões de carbono, estão forçando empresas a adotarem abordagens mais cuidadosas e estratégicas em relação a esses temas.
Cada vez mais profissionais estão buscando trabalhar em empresas cujos valores estejam alinhados com questões sociais e ambientais. A partir dos dados do estudo “O Futuro da Aquisição de Talentos” organizado pela consultoria Korn Ferry, é possível chegar a essa conclusão.
O levantamento apontou que 60% dos millennials (nascidos entre 1981 e 1996) afirmam que se sentiriam mais inspirados em uma empresa que tenha políticas ESG. E 54% dos entrevistados considerariam mudar de carreira para uma área da sustentabilidade.
Dessa forma, organizações que demonstram um compromisso genuíno com ESG encontram mais facilidade para atrair, engajar e reter talentos. Além, claro, de promover um ambiente de trabalho mais colaborativo e inovador.
Ou seja, pensar em inovação sem falar sobre impacto ambiental não é mais possível. Para que a criatividade seja fluida, as ideias executáveis e as soluções gerem resultados, é imprescindível ponderar as necessidades sociais e ambientais das comunidades. Então fale conosco e comece o quanto antes!