3 dicas de como inovar com equipes resistentes
27/08/2024
WaM
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Implementar a inovação em empresas com uma cultura mais fechada ou que há muitos anos seguem os mesmos hábitos e valores já é bastante desafiador. Agora, imagine o cenário em uma organização com equipes mais resistentes? O alinhamento entre áreas e a diversidade de colaboradores é fundamental para superar esse obstáculo.
Mas como tornar isso possível? O Design Thinking pode ser a resposta. Essa ferramenta de resolução de problemas oferece um guia criativo para pensar a inovação de maneira mais eficaz.
No entanto, é importante lembrar que estamos falando de pessoas. Portanto, não existe uma fórmula exclusiva que funcione em todos os contextos. O desenho de uma intervenção dependerá da forma e da escala de cada instituição, bem como do tipo de inovação proposta.
Cada intervenção deve considerar as partes interessadas de um projeto e envolver as emoções inerentes às seguintes questões: “Por que deveríamos mudar?” e “Por que acreditamos que não deveríamos mudar?”.
Quer saber mais? Então continue a leitura e confira dicas essenciais para trabalhar a inovação com equipes mais resistentes!
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Empatia transformadora
Quando pessoas resistentes têm dificuldade em imaginar cenários diferentes da realidade ou estão muito distantes de seus clientes (e até os julgam), vivenciar a perspectiva de outra pessoa pode motivar uma empatia transformadora.
Ou seja, se você busca resolver a dor do cliente, deve conhecê-lo profundamente. Aqui, o objetivo é que as partes interessadas, ao final da experiência, entendam claramente o desafio a ser enfrentado e vivenciem a necessidade de mudança.
Sendo assim, além de visitar e observar seu cliente, esteja em um contexto similar e seja ele. A visão de um cenário semelhante pode tirar vieses do que você acha que já conhece.
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Desenhando juntos
Quando as partes interessadas se sentem incapazes de mudar a situação atual e há resistência entre elas, é essencial mantê-las engajadas durante todo processo do projeto – desde os alinhamentos iniciais até os protótipos e iterações.
Esse processo deve garantir com que todos os responsáveis pela implementação e aprovação da nova visão se sintam envolvidos e confiantes. Promover momentos de aprendizado envolvendo toda equipe pode criar um espaço seguro onde os participantes aprendem uns com os outros.
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Visão compartilhada
Estar imerso na complexidade da organização pode fazer você perder a visão do que é necessário para garantir a sobrevivência futura. Uma visão compartilhada é essencial para construir uma corporação mais resiliente e capaz de acompanhar o ritmo acelerado das mudanças.
Um exemplo disso é uma rede de comunicação americana que, para incentivar os colaboradores a pensar coletivamente sobre o futuro da empresa, transformou um espaço aberto em sua sede em uma galeria. Essa galeria exibia componentes da visão futura que estavam construindo, como citações de clientes, rascunhos da declaração do novo propósito e uma proposta de valor atualizada.
A empresa convidou os colaboradores, membros do conselho e parceiros externos a visitar a galeria e participar da construção dessa visão futura. Por fim, realizaram sessões de discussão entre grupos diversos e coletaram feedbacks sobre as ideias apresentadas e a exposição.
Por que o design thinking pode ajudar?
O Design Thinking traz uma forma organizada de pensar a inovação, que pode ser adaptada a diferentes contextos. É uma metodologia que tem feito muito sucesso nas empresas pela sua simplicidade, baixo investimento e praticidade para lidar com as incertezas ao desenvolver produtos e serviços.
No entanto, é importante lembrar que nenhuma intervenção isolada é suficiente para mudar um sistema complexo. É preciso empregar uma série de abordagens em diferentes estágios de qualquer projeto, ajustando-as de acordo com todas as partes interessadas e os desafios específicos que surgem.
Um trabalho de intervenção eficaz exige a combinação de emoção e lógica. Ao criar algo novo, muitas vezes não temos dados concretos sobre os resultados. Por isso, os aspectos emocionais e as respostas das pessoas também desempenham um papel fundamental na avaliação e no sucesso da inovação.
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