A MAPFRE tinha alguns desafios antes de rodar seu programa de inovação. Descubra agora como foi esse processo.
Quando uma empresa inicia a jornada de inovação, é natural que esse processo gere anseios, inseguranças e dúvidas para as áreas que o executaram e para os executivos responsáveis pelo resultado. Surgiram questões como: Qual o primeiro passo para iniciar a inovação aberta? Como identificar os desafios a serem trabalhados? O que pode fazer com que um ciclo de inovação trave?
Se você também tem essas dúvidas, então esse artigo é para você. Nele vamos contar um pouco da trajetória da MAPFRE, empresa global especializada no mercado segurador, financeiro e de saúde e assistência. Afinal, os aprendizados da nossa experiência te ajudarão a ter insights para iniciar a inovação corporativa dentro da sua organização.
Veja os passos dessa jornada.
O MAPFRE Open Innovation (MOI)
Presente em mais de 100 países espalhados pelos 5 continentes do mundo, a MAPFRE chegou ao Brasil em 1992 e, desde a sua entrada no país, se posicionou como referência no seu setor de atuação.
Em 2018, foi lançado o MAPFRE Open Innovation, também conhecido como MOI. Um programa global de inovação aberta que tem como objetivo principal o fomento da inovação e do setor de seguros.
Diante das mudanças digitais e tecnológicas que vivenciamos nos últimos anos, o MOI foi desenvolvido para alavancar a inovação e a transformação dentro da companhia. Ele busca avançar em direção aos novos modelos de negócio que surgem no cenário atual abordando dois focos de inovação: estratégica e disruptiva.
O desafio do Brasil
O MOI é uma iniciativa global, mas sua atuação é adequada ao local no qual ele se encontra. No Brasil, foi criado para com foco nos colaboradores e no ecossistema de inovação, identificando as dores e oportunidades de acordo com as particularidades da atuação da MAPFRE no país.
O MOI foi um primeiro passo importante em direção à inovação, mas como colocar esses objetivos em prática?
O caminho se inicia com a descoberta de rotas inexploradas e foi por isso que entendemos que, primeiro, precisávamos identificar as dores mais latentes da organização.
E a jornada começa pela compreensão do desafio
Ao iniciar a nossa jornada com a MAPFRE precisávamos guiar para que os desafios mais estratégicos para o negócio naquele momento fossem identificados.
Para isso, foi necessário levantar e saturar informações com os responsáveis por conduzir a estratégia da organização, uma vez que possuem a visão de quais são os desafios e oportunidades que a organização e suas respectivas áreas possuem. Isso, por vezes, é visto como uma etapa morosa no processo de inovação, mas é um passo fundamental, é a base para identificarmos os pontos-chave e planejarmos a melhor maneira de encontrarmos uma solução ou parceiros que possam solucioná-la.
Essa atividade pode ser trabalhada em diferentes escalas dentro da empresa, sejam superintendências, diretorias e, até mesmo, áreas mais específicas.
Em conjunto com a área de inovação, estruturamos e rodamos entrevistas com os alguns executivos, captando a percepção de cada um. A estruturação destas têm como base o Canvas de Proposta de Valor, no qual levantamos informações a serem categorizadas como certezas, suposições e dúvidas (CSD) e estas podem ser compiladas como ganhos, dores e tarefas. Com a metodologia de mapeamento de desafios da WaM, identificamos quais as diretrizes a serem trabalhadas.
E a próxima pergunta foi: como trabalhar os desafios cotidianos das áreas?
É por isso que reunimos os colaboradores de diversas áreas da MAPFRE para identificar, priorizar e relacionar as diretrizes com as suas respectivas rotinasna organização por meio de um workshop. Nesse dia, falamos sobre inovação, criatividade e mindset. Em seguida, ocorreram dinâmicas para identificar as dores e priorizá-las com a condução pelo time da WaM.
Ao final do dia, tínhamos 5 desafios mapeados e priorizados — e alinhados com a estratégia da companhia —com mais de 40 colaboradores. Estávamos prontos para iniciar a próxima etapa, o contato com as startups!
Transformação: Uma solução adaptável para um ano atípico
Mas tudo isso aconteceu em 2020, um ano inegavelmente atípico. Mas, se o ano mudou, nós também mudamos e nos adaptamos à essa nova realidade que tínhamos pela frente.
Os desafios específicos foram revisitados e repriorizados, considerando as diretrizes iniciais que levantamos no mapeamento. E além disso, devemos celebrar os resultados que vão além dos outputs esperados.
O primeiro passo para iniciar um um programa de inovação aberta foi dado, de maneira clara e objetiva, envolvendo e ouvindo os principais responsáveis, os tornando parte da transformação. Transformação esta que teve apenas um início, mas não parou.
Em 2020 tivemos muitas histórias para contar, sobre a conexão com as startups e as primeiras provas de conceito. E em breve as contaremos..
Ainda ficou com dúvidas de como iniciar seu programa de inovação aberta? Entre em contato conosco.